O setor de defesa está passando por uma transformação significativa, com a adição de dois domínios emergentes: o espaço e a cibernética. Esses domínios, juntamente com os tradicionais terrestres, marítimos e aéreos, assumem uma importância crescente nas operações de segurança e defesa. Em um mundo cada vez mais promissor, novos investimentos estão sendo direcionados para empresas do setor de defesa, marcando uma mudança de tendência após anos de contração.

É nesse contexto que a HANetf, uma plataforma independente de ETFs, ETCs e ETPs, propõe o Future of Defense ETF (NATO). Esse ETF tem como objetivo investir em empresas globais que geram receita com gastos de defesa e segurança cibernética dos aliados da OTAN e da NATO Plus, esta última composta por países tradicionalmente aliados ao Ocidente, como Austrália, Japão, Israel, Coreia do Sul e Nova Zelândia.

O aumento dos gastos globais com defesa

Não são apenas os conflitos geopolíticos, como o da Rússia e Ucrânia, ou as possibilidades de escalada entre grandes potências, como Rússia e Estados Unidos, que chamam atenção para a questão da defesa. As áreas de tensão em todo o mundo também estão em ascensão, desde as reivindicações de soberania da China sobre Taiwan até os interesses conflitantes no sudeste do Pacífico envolvendo Filipinas, Japão e China, e as crises no Oriente Médio e no Sahel africano.

Consequentemente, os gastos globais com defesa estão em alta.

Em 2022, foram investidos US$ 2,24 trilhões, alcançando um nível recorde, de acordo com pesquisas do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). Esses gastos devem continuar aumentando, uma vez que muitos países da OTAN ainda estão longe de atingir a meta de comprometer 2% do PIB anualmente em armamento de defesa, conforme acordado.